Dia Mundial da Música
Hoje é mais um Dia Mundial da Música.
Por isso, a Rádio Ventor, não devia deixar passar esta data sem deixar aqui, a minha homenagem a todos os músicos deste mundo e do outro. Todas as músicas podem, muito bem, servir para homenagear este dia.
Mas não! Não vou escolher o Vira do Minho, nem a Chula, nem a Canaverde, nem o fado, nem ....
Hoje vou escolher uma música que muita gente de Adrão, se calhar, ainda nem ouviu!
Estive, agora mesmo, frente à televisão, porque fui chamado, a observar o Vitorino e os seus burros. Normalmente, falando do Vitorino, é falar de música mas, para mim, a partir deste momento, ficarei a sentir-me melhor quando ouvir falar do Vitorino e da sua música pois acabarão por entrar, nos meus ouvidos, também os burros do Vitorino. Ele bem tentou fazer para ouvirmos a música de algum dos seus burros mas não! Eles hoje não estavam predispostos para a música. Dizem que isto foi uma invenção dos homens portanto, hoje, a música não é com eles, os burros.
A mim, só me resta agradecer ao Vitorino pela sua voluntariedade em cuidar desses amiguinhos. Ele diz que não que, os burros, já não correm perigo de extinção, pelo menos, em Portugal. Diz que já há bastantes. Infelizmente há, mas não são burros como os teus Vitorino! Há muitos burros mas não são dos que nos interessam!
Estive quase a fazer como os burros do Vitorino! Desistir da Música mas, há muita gente a colaborar para que a vida não nos custe tanto. Brindam-nos com músicas bonitas e homenageando uma música, tentarei homenagear todas as músicas que me têm tornado o meu mundo mais bonito.
Eu sei que há muitas e para todos os gostos. E como me predispus a só escolher uma, cá vai ela!
Katyusha - uma bela canção que em tempos correu mundo nos instrumentos e vozes do Red Army
Que mais podemos querer que uma bela música como Katyusha a dizer-nos que o mundo é belo? E que melhores sons para nos falar das belezas das músicas? A katyusha, hoje, ganhou à Kalinka para ocupar o meu post. Mas, como eu não sou mauzinho, deixo-vos a Kalinka também, para os que a preferirem. Duas belas russas de outros tempos, que caminharam nas grandes planícies da Europa, penduradas nos bigodes dos Kossacos e dos Coros do Red Army ou se preferirem, de l' Armée Rouge.
Estas músicas fazem parte da Globalização. Recordo-me de um movimento de gente de bem que, nos anos 60, fizeram um pedido directamente a Salazar para que fosse autorizado a que o Exército Vermelho viesse a Portugal cantar para os portugueses. Foram autorizados a vir a Braga, onde actuaram no Teatro do Circo, apenas 45 representantes do Exército Vermelho e não os cerca de 600 que faziam parte dessa arma terrível que conquistava corações - as músicas russas ou, se preferirem, as músicas soviéticas de então.