A Minha Homenagem aos Four Tops
Eles eram grandes!
Eram mesmo grandes!
Mas tudo acaba, e os Four Tops, como todos os grandes, já acabaram também!
Por isso, eu quero deixar aqui a minha homenagem a estes quatro cavaleiros de um outro Apocalipse. O Apocalipse da alegria que nos foi proporcionada pela sua música.
Em 1967, tanto quanto me recordo, ouvi esta música pela primeira vez. Tinha vindo da Base Aérea 2, da Ota, num fim de semana e lembro-me de, em Lisboa, numa casa de gente amiga, ouvir esta música. Parei junto do rádio e fiquei ali especado até ao fim a ouvi-los. Eu não percebia nada de inglês, mas sabia o rudimentar do liceu e fixei o «Reach out, I'll be there». Alguém disse: "se gostas tanto, vou comprar este disco para ouvires até te fartares"! Mas não. Eu nunca me fartei! Hoje, continuo a ouvi-la, com a mesma vontade de então!
Esta bela música foi meu lema durante muitos anos e deu-me a vontade suficiente para continuar as caminhadas de outrora. «Reach out, I'll be there» aprendi eu a dizer. Mais tarde aprendi o mesmo lema com a Sylvie Vartan: «J'Atendrai".
Com a morte de Levi Stubbs, fica apenas um sobrevivente do grupo: Abdul "Duque" Fakir. Mas as suas músicas continuarão connosco, enquanto eles "Lá" esperarem por nós.
Os Four Tops, mantiveram-se como grupo durante 43 anos, o que, em termos de grupos musicais, será quase uma eternidade.
Eles começaram a cantar, em 1953, como Four Aims, mas mais tarde mudaram o nome para Four Tops, para não serem confundidos com os Ames Brothers.
Se a minha memória não me deixa mal, acho que o grupo terminou em 1996, mas a sua música tem continuado connosco e, pelos vistos, vai continuar.
Ouçam os Four Tops