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Rádio Ventor

É uma rádio de sonhos, uma Via Láctea de sons

Rádio Ventor

É uma rádio de sonhos, uma Via Láctea de sons

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Esta era a figura que o Pilantras fazia quando vivíamos na Amadora. Entre eu e ele estava uma porta. Eu ouvia música, sentado numa cadeira e, de máquina na mão, click! Quando eu lhe tirei a foto ele terá pensado: "tu e o Quico deviam ser uns belos malucos pela música"! Pois, ele agora, está outro doidinho!


Tentei concentrar as minhas playlists na Rádio Ventor para ouvi-las, na Televisão, sempre que me apetecer. Por isso, acho melhor que estejam concentradinhas para não ter de andar sempre a procurá-las.


As primeiras músicas escolhidas pelo Ventor

Músicas escolhidas por mim e pelo Pilantras Pilantras

Algumas das minhas músicas que me recordam África

Também ouço música quando faço as minhas Caminhadas de Sonhos

As músicas fazem parte da minha Grande Caminhada

Também nunca me abandonam as músicas que foram do Quico

Há momentos que me fazem decidir pelas Músicas Favoritas

Mas eu e o Quico, fizemos uma Lista no Youtube

Também tenho sido um assíduo ouvinte de André Rieu

Mas um dos complementos das minhas noites são as minhas Músicas de Sonhos

Ao mesmo tempo faço a partilha dos meus gostos pessoais pelas músicas que me tem sido permitido usar via Youtube.

Tudo isto a pedido do meu Pilantras que me dise que eu não percebia nada disto. Se queria ouvir as músicas e ver os vídeos, na Televisão, o melhor era concentrá-las todas num poste. Aqui estão elas, para mim, para o Pilantras para a nossa Dona e para quem quiser ouvi-las.


12.07.04

Vou falar-vos de Rock


Ventor

Creedence Clearwater Revival

E Para falar-vos de Rock, começo pelos Creedence Clearwater Revival.
Que podemos nós dizer deste grupo?

Que trouxe o rock and roll, de volta às suas raízes, cantor, escritor de canções, guitarrista e líder John Fogerty, lutou pelo restabelecimento das raízes do Rock and Roll. Os seus elementos chaves foram rebuscados em bandas que tocavam em Bares cerca de uma década antes de partir para o sucesso nos últimos anos da década de 60, quando acompanhava os Blue Velvets formados, em 1959, por seu irmão Tom Fogerty, o basista Stu Cook e o baterista Doug Cosmo”Clifford, uma banda instrumental constituída por estes três rapazolas, em El Cerrito, localidade situada ao longo da Baía de S. Francisco.

O grupo só se encontrou quando John, tomou conta da direcção da banda, cantando e escrevendo as suas canções.

No seu primeiro álbum como Creedence Clearwater Revival, em 1968 (quando eu pisava e repisava as Lânguas das savanas de Marrupa), o grupo tocava e cantava os êxitos dos anos 50, I Put a Spell on You and“Suzie Q. Mas a banda só brilhou com Proud Mary um número simples no início de 1969 (ano em que eu brincava às guerras com os meus Jaguares pelos contrafortes das montanhas do Maniamba) que demonstrou o talento de John Fogerty

Foi a grande partida para uma torrente de grandes clássicos como o empertigado Little Richard, cantor onde se inspiraram nos últimos 2 anos, incluindo:

“Bad Moon Rising”;
"Down on the Corner”;
“Travelin’ Band”;
“Who’ll Stop the Rain”;
“Up Around the Bend” e,
“Lookin’ Out My Back Door”.

Quando os Beatles quebraram, no início dos anos 70, foram os CCR que deram competição. Mas John Fogerty em 1971 desentende-se com o grupo, passou a trabalhar só e o grupo ficou reduzido a três, mas sem êxito. Pensavam em voltar a juntar-se, mas foi apenas um sonho. Tom Fogerty morreu em 1990, e o grupo ficou sem hipótese de se voltar a reunir. Em 1984, John Fogerty, na sua caminhada solitária, tinha lançado o seu álbum, Centerfield.

Quando, no início da sua marcha para uma curta glória, com marca universal, em 1968, John dizia que queria fazer gravações que tocassem na rádio, pelo menos, durante 10 anos. Três décadas mais tarde as canções de Creedence, incluindo Proud Mary, Born on the Bayou, Bad Moon Rising, and  Green River são um núcleo dos clássicos do rock and roll!

Sob a tutela de Fogerty, Creedence Clearwater Revival, definiu o espírito e o som do rock and roll, tão autêntico como nenhum grupo americano tinha feito.

Com a adição de John ao grupo, substituíram a etiqueta Blue Velvets por Golliwogs (Fantasmas), um grupo com sonoridade mais inglesa, tocavam em danças locais e em 1964 assinaram com a produtora Fantasy Records.

Como Golliwogs, gravaram sete discos sem êxito de audição pelo público em geral. Finalmente apareceu uma nova etiqueta Creedence Clearwater Revival, com John Fogerty agora firme no topo como guitarrista, cantor, escritor das canções e produtor, e relançou-se com a clássica “Suzie Q.
Desde então, os hits chegaram e a banda lançou seis álbuns de poderosas e belas raízes orientadas para o rock and roll entre 1968 e 1970.

Creedence Clearwater Revival;
Bayou Country;
Green River;
Willie and the Poorboys;
Cosmo’s Factory e,
Pendulum.

Dez dos singles de Creedence quebraram o Top Ten durante 1968-71. Embora o grupo não fosse abertamente político, algumas das suas canções  particularmente Fortunate Son e Who’ll Stop the Rain expressaram eloquentemente a resistência à contracultura para com a Guerra do Vietnam e simpatia para com aqueles que estavam lutando no que agora permanece como hinos daqueles tempos turbolentos.

O termo raízes do Rock ainda não tinha sido inventado quando apareceram os Creedence, mas, de uma forma real, eles definiram-no acarretando a inspiração de Little Richard, Hank Williams, Elvis Presley, Chuck Berry e os artistas do soul em Motown e Stax.
Assim, os Creedence Clearwater Revival tornaram-se, nos porta-estandartes e os primeiros celebrantes da guarda territorial da música de rock americana.

On the Road

BAD MOON RISING (J.C. Fogerty)

I see the bad moon arising.
I see trouble on the way.
I see earthquakes and lightnin'.
I see bad times today.

CHORUS:
Don't go around tonight,
Well, it's bound to take your life,
There's a bad moon on the rise.

I hear hurricanes ablowing.
I know the end is coming soon.
I fear rivers over flowing.
I hear the voice of rage and ruin.

CHORUS
All right!

Hope you got your things together.
Hope you are quite prepared to die.
Looks like we're in for nasty weather.
One eye is taken for an eye.

CHORUS
CHORUS
 

 


O Ventor gosta de música e de instrumentos musicais e, entre eles, um dos mais apreciados é a gaita galega, como dizíamos em Adrão, 50 anos atrás